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O sistema de inteligência brasileiro e seu desmonte ideológico.

Nas ultimas semanas em declaração a grande imprensa o Ministro Gen Augusto Heleno do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), informou que: "O sistema de inteligência foi derretido por Dilma.".

Tal declaração nos dá pistas de extrema importância sobre o que foi feito e por que foi feito com uma das áreas mais importantes e estratégicas do país.O motivo, unicamente ideológico e estratégico na manutenção do poder da esquerda nacional. Historicamente dentro da ideologia marxista, os órgãos e organismos inteligência e informações serviram única e exclusivamente como formas manutenção do poder através da pratica de espionagem, infiltração,dissuasão e controle social, eram a chamadas Policias políticas, muito comum na União Soviética e nos países anexos ou alinhados diplomaticamente a ela. Aos agentes das Policias Políticas cabiam a manipulação de documentos oficiais , sequestro de informações, incriminações falsas contra pessoas consideradas "traidoras do estado", a exemplo dos julgamentos políticos do período stalinista a poloneses , em especial padres e políticos opositores. No Brasil nossos sistemas de inteligência predominantemente são exercidos de forma partilhada pelas FFAA , pela PF , pela ABIN de função civil e em menor escala pelos setores de inteligência das policias civil e militar dos Estados. Nos últimos 16 anos a ABIN vinha sido desvirtuada de seu propósito institucional e sendo usada como orgão de espionagem e dissuasão política pela presidência da república, ocupada por Lula e Dilma juntamente com o GSI , como bem lembrado pelo Gen Augusto em entrevista que deixou de exercer atividades de inteligência , vigilância e processamento de informações e passou apenas a exercer atividades particulares da presidência da república, causando o referido sucateamento das questões sensíveis. Outro grande tópico a ser tratado encontra-se na LAI (lei No 12.527/2011- Lei de acesso à informação) e seus dispositivos de acesso e divulgação de informações que impactam diretamente no trato de informações sensíveis na área de inteligência. Com a criação da LAI , todas as informações governamentais são reguladas e tratadas pelos artigos e capítulos da referida lei, dentre eles está a obrigação das informações serem divulgadas de 5 em 5 anos , e uma modificação nas formas e acessos de segurança a informações públicas e sigilosas. Esta demarcação judicial deixa nossos sistemas de informação fragilizados e suscetíveis a infiltrações, ou seja, vulnerável a ataques e manipulações de toda sorte. Chegamos a uma verdadeira "faca de dois gumes" em tal tratativa, ao mesmo tempo em que se deve garantir o direito ao acesso à informação livre , devemos proteger as informações sensíveis e sigilosas do público leigo e mais importante dos inimigos internos e externos , no caso das corporações criminosas e seus filiados. À solução para tal problemática encontra-se na reestruturação de mecanismos internos , reestruturando e devolvendo funções estratégicas a seus devidos órgãos, rastreamento dos agentes ideológicos ( públicos e infiltrados na administração pública) e imediato afastamento ou isolamento destes agentes de questões sensíveis , assim como uma reestruturação e implantação de mecanismos de verificação e acesso a informações sigilosas, a exemplo do mecanismo americano de "Security clearence" , de forma refinada, a bloquear possíveis brechas e alterações sistemáticas que gerem vulnerabilidade no acesso e distribuição de informações sensíveis.

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